Linha Tempo
Na baixa Idade Média (Séc. XV), o advento das navegações e das rotas para o oriente, tornou-se necessário ter um controle sobre valores como o custo das viagens, o preço pago pelas especiarias e o valor de venda desses produtos (com margem), no mercado europeu. Nesse contexto a contabilidade ganhou quase que sem querer um patrono - Lucca Pacioli -, que definiu o conceito de partidas dobradas. Nesse ambiente, floresceu a contabilidade chamada de Contabilidade comercial. Nela o conceito de custos se resumia ao valor pago pelos estoques (adquiridos de terceiros). Dar valor financeiro a bens físicos, nessa época, está diretamente relacionado ao surgimento de empresas como as companhias das Índias etc
Com a industrialização (Séc. XVIII), tornou-se necessário manter controle também sobre a produção, os gastos, custos, despesas etc. Os industriais passaram a contratar "profissionais que eram especialistas" na contabilidade comercial para trabalharem fazendo a contabilidade da industria. Nesse momento surgiu um primeiro grande desafio: a contabilidade comercial entendia como custo apenas o que era adquirido para estoques. Levando essa metodologia para a industria, gastos com mão de obra, não eram custos, e sim despesas. A empresa acabava não reconhecendo diversos custos que iam diretamente como despesa do período. Para solucionar o problema, surge nesse período a contabilidade de Custos, que visa avaliar todos os gastos incorridos e avaliar como eles interagem com o produto produzido
Nesse momento (Séc. XX), a quebra da bolsa de valores de NY provoca uma mudança radical na forma de fazer contabilidade. A necessidade de parâmetros contábeis faz surgir os chamados Princípios geralmente aceitos, como o conservadorismo ou prudência, o princípio da entidade etc. Outra figura que surge é a auditoria que vai analisar contas de diversas empresas emitindo pareceres técnicos e aprovar (ou não) tais contas
Nos anos 2000, e até o momento, vem se desenhando no mundo Globalizado uma contabilidade voltada para os interesses internos das companhias. É a chamada contabilidade empresarial. É uma contabilidade que não serve ao fisco (pelo menos não atualmente) e nem serve aos interesses dos acionistas. Ela não segue, necessariamente os princípios contábeis e tem a finalidade de apoiar os gestores nas decisões operacionais, de investimentos etc
tá dificil de aguentar este sistema !
ResponderExcluirChega! Se o sistema é enrolado para se deixar ver, imagine só por dentro como deve ser!
Tchau